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quarta-feira, 2 de maio de 2012

IFRS: IAS 36 - Discussão sobre impairment de ativos de longo prazo

O conceito de prudência é amplamente utilizado na preparação das demonstrações financeiras, estando inclusive no framework. Um exemplo da aplicação da prudência se refere à mensuração de ativos, onde estes não devem ser mensurados por um valor superior ao valor dos fluxos de caixa futuros que são esperados do ativo. Um das maneiras de assegurar que o ativo não está mensurado acima do valor recuperável é através do teste de impairment. A IAS 36 – Teste de recuperabilidade economia prescreve a determinação do valor recuperável, alocação de perdas e possível reversão.

A IAS 36 – Teste de recuperabilidade econômica se aplica a todos os ativos, exceto aqueles que possuem tratamento específico como estoques, impostos diferidos ativos, ativos financeiros cobertos pelas IAS 39 – Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração, ativos biológicos entre outros.

O ponto fundamental da IAS 36 é garantir que os ativos não sejam registrados acima de seus valores recuperáveis. O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso e o valor justo menos custos para vender.

Quando o valor recuperável se mostrar superior ao valor contábil deve ser reconhecida uma perda por redução no valor recuperável (impairment loss). Esta perda pode ser revertida, desde que o ativo tenha vida útil definida.

O teste deve ser realizado anualmente, na mesma data todo ano, obrigatoriamente para os ativos com vida útil indefinida, como o goodwill. Para os outros ativos, o teste deve ser realizado quando houver indicativos que o ativo está desvalorizado (impaired), os indicativos podem ser internos ou externos.

O valor recuperável deve ser determinado para os ativos individualmente, salvo, se o ativo não gerar fluxos de caixa amplamente independente, algo extremamente comum. Assim o valor recuperável deve ser determinado para a unidade geradora de caixa (CGU) em que o ativo pertence.

Fonte: https://ifrsbrasil.wordpress.com/2010/11/30/ias-36-discussao-sobre-impairment-de-ativos-de-longo-prazo/

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