Não
tem mais jeito. Mais de 100 países já adotam o International Financial
Reporting Standards (IFRS) e as empresas brasileiras agora devem
atualizar o modo de elaborar e divulgar as suas demonstrações
financeiras, com base neste padrão contábil, cujas normas foram
publicadas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
Sendo
signatário destas novas normas, o Brasil tem muito que mostrar e
crescer nesta área. As empresas brasileiras já estão trabalhando nisso e
os órgãos reguladores estão contribuindo com a sua parte.
O
que se espera a partir desta realidade é que ocorra o aumento da
transparência e da confiabilidade das informações financeiras que são
prestadas pelas companhias instaladas no Brasil e, desta forma, aumentar
significativamente a confiança nos negócios e investimentos no País. Em
casa de “Mãe Joana”, ninguém quer colocar o seu dinheiro.
Todo
este ambiente criado com o novo padrão será favorável a todos os
envolvidos, desde os profissionais contábeis, as empresas até os
investidores. Sem falar nos órgãos governamentais responsáveis pela
normatização e fiscalização das operações legais das empresas no Brasil.
A
partir da apresentação ao público das demonstrações financeiras com
maiores detalhes e informações, a análise será melhor e o julgamento
sobre a “saúde” da empresa também será corretamente apurada.
Na
área de patrimônio, notamos que muitas empresas tiveram dificuldades em
atender às novas normas relativas aos balanços patrimoniais, sendo que
muitas não estavam acostumadas à publicação de balanços, como ocorre com
as sociedades anônimas. Mesmo assim, o cenário se mostra promissor, uma
vez que ninguém nasce sabendo e estas companhias acertarão o passo rumo
à nova realidade.
De
um modo geral, não devemos ver a adequação ao IFRS como uma obrigação
apenas. Trata-se de uma excelente oportunidade para as organizações
melhorarem seus processos e ampliarem a visibilidade e transparência de
suas contas. Isto porque o novo padrão possibilita que uma empresa,
mesmo que tenha atuação nacional, possa ter uma gestão baseada nos
padrões internacionais de qualidade. Quando crescer um pouco mais ou
desejar exportar ou receber investimentos externos, ela estará preparada
para estes novos desafios, que, de fato, motivam as companhias neste
rumo.
Priscila Soares Falchi
Fonte: http://www.tiinside.com.br/12/09/2011/em-tempos-de-ifrs-o-que-motiva-as-empresas-rumo-ao-novo-padrao-/gf/239932/news.aspx#ir
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